Extrated from the 2011 Reference Form:
10.10 - Plano de negócios
a) Investimentos (inclusive descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos
investimentos previstos, fontes de financiamento dos investimentos e desinvestimentos relevantes em
andamento e desinvestimentos previstos)
Estratégia de crescimento
A estratégia foi amplamente revisada e atualizada em 2010, no âmbito do Ciclo de Planejamento Estratégico da
Companhia. A reavaliação a respeito das competências principais e dos mercados onde deseja chegar resultou no
lançamento de um plano com visão de longo prazo, o “Plano Suzano 2024”.
Este plano deixa explícito que a competência florestal é a principal fonte de competitividade da Companhia e, a partir
disso, o objetivo é fornecer produtos e serviços rentáveis a partir das florestas renováveis. A Companhia permanecerá
forte no segmento de papel, focada na América Latina, aumentará significativamente sua capacidade produtiva em
celulose de mercado e ampliará seu escopo de atuação em novos produtos e serviços, como produção de pellets de
madeira para energia renovável, serviços de gestão de florestas de terceiros e biotecnologia.
Acredita-se que com esse foco de atuação, aliado à inovação, sustentabilidade e excelência operacional, a Companhia
se tornará até 2024 – quando o Grupo Suzano completará 100 anos de atuação – uma das organizações empresariais
mais importantes e eficientes do mundo focada no setor de base florestal.
Como desdobramentos do Plano Suzano 2024, foi formulada proposta para compra de 50% dos ativos do Consórcio
Paulista de Celulose e Papel (Conpacel) e da distribuidora KSR, pertencentes à Fibria, cujas aquisições foram
concluídas em 31 de janeiro e 28 de fevereiro, respectivamente. A qualidade dos ativos e a força da distribuição
consolidarão a presença da Companhia no Brasil e nos demais países da América Latina.
Na área de celulose, a Companhia revisou e avançou nas etapas de ampliação de sua atuação no Nordeste, com o
objetivo de dobrar de tamanho por meio da construção de duas linhas de produção de celulose no Maranhão e no
Piauí. No Estado do Maranhão – primeira linha que começará a operar em 2013 –, avançou no processo de obtenção
de licenças ambientais e aquisição de terras e plantou 7 mil hectares entre 2009 e 2010, o que totalizou 41 mil hectares
de área plantada. No Piauí, 35 mil hectares já estão plantados – 23 mil hectares só no exercício – para abastecer a
unidade. O startup da planta, caso o Conselho aprove a compra dos equipamentos no primeiro semestre de 2014, está
previsto para o primeiro semestre de 2016.
Paralelamente, deu-se continuidade ao processo de obtenção de novas licenças ambientais, identificou-se a área
próxima a São Luís onde a Companhia pretende construir um porto, foi iniciada a engenharia básica da unidade do
Maranhão e fechadas propostas técnicas para início da fase de negociação das propostas comerciais com os principais
fornecedores.
No final de 2010, uma etapa importante foi concluída com o anúncio da contratação de operação de financiamento junto
ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 2,7 bilhões, para a construção da
unidade industrial no Estado do Maranhão e, dentre outros, a implantação da infraestrutura e apoio necessário à
operação desta unidade, construção de planta de cogeração de energia de biomassa, capital de giro e aquisição de
máquinas e equipamentos nacionais. Adicionalmente, com o objetivo de adequar sua estrutura de capital, a Companhia
realizará emissão privada de debêntures mandatoriamente conversíveis em ações, no valor de R$ 1,2 bilhão.
Em 18 de abril de 2011, a Companhia dando continuidade ao divulgado em Comunicado ao Mercado de 28 de fevereiro
de 2011 e em Fato Relevante de 03 de setembro de 2010, anunciou a celebração de contratos com a Metso e Siemens
para a aquisição dos principais equipamentos para construção da unidade industrial do Maranhão A unidade terá
capacidade total anual de 1,5 milhão de toneladas e geração excedente de energia de 100 MW. O start-up está previsto
para 2013.
Também se avançou nas demais frentes que envolvem o Plano Suzano 2024. Foi adquirido o controle da empresa de
biotecnologia FuturaGene – o que possibilitará à Companhia, somada à sua competência em pesquisa e
desenvolvimento no eucalipto, acelerar ganhos de produtividade nas florestas e ir além das suas operações, na medida
em que poderá aplicar essa tecnologia nas florestas de terceiros. Adicionalmente, anunciou a criação da Suzano
Energia Renovável, com a qual ingressará no mercado de biomassa para a produção de energia em 2013.
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6 hours ago
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d. os valores dos indicadores financeiros, que são objeto da previsão, referentes aos últimos 3
exercícios financeiros
Em 2009 foram investidos R$ 659 milhões, sendo R$ 284 milhões em manutenção (florestal e industrial),
R$ 361 milhões em crescimento e R$ 14 milhões em outros investimentos.
Em 2010 foram investidos R$ 603 milhões, sendo R$ 330 milhões em manutenção (florestal e industrial),
R$ 260 milhões em crescimento e R$ 13 milhões em outros investimentos.
A Companhia estima investir, no ano de 2011, R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 0,5 bilhão em manutenção
(florestal e industrial) e R$ 3,0 bilhões em projetos de crescimento. A relação dívida líquida/EBITDA da
Companhia para o ano de 2011 está estimada entre 3,0x e 3,5x.
A Companhia estima investir, no ano de 2012, R$ 4,0 bilhões, sendo R$ 0,5 bilhão em manutenção
(florestal e industrial) e R$ 3,5 bilhões em projetos de crescimento. Para o ano de 2013, a estimativa de
investimento é de R$ 2,2 bilhões, sendo R$ 0,5 bilhão em manutenção (florestal e industrial) e R$ 1,7
bilhão em projetos de crescimento.
Suzano avalia venda de ativos de papel
http://www.valor.com.br/empresas/1010192/suzano-avalia-venda-de-ativos-de-papel
http://www.bmfbovespa.com.br/cias-Listadas/Empresas-Listadas/ConsultaArquivo.aspx?codigoCvm=13986&protocolo=305422&motivo=&idioma=pt-BR
David feffer bought 5% of PN shares in july 2011.
That's one more sign that stocks are very attractive!
Suzano pede refresco aos debenturistas
Suzano vai negociar com debenturistas
Valor: Lignina é nova aposta da Suzano
Valor: Mercado espera ofertas de ações de Fibria e Suzano
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